quarta-feira, 2 de julho de 2025

Amizade aos Livros

 

(Foto pessoal Nordeste)


Antes que a tarde amanheça
e a noite vire dia
põe poesia no café
e café na poesia.
(Paulo Leminski)



Teve doença, forma de se evoluir,
Mesmo aposentada por invalidez,
Nada a deteve, nenhum ócio. 

Há algumas contradições,é  leitora
Fiel à sua vocação de escritora. 
Onde mora é avenida principal.

Sai ao entorno,  entra em seu eu,
Tem inspiração, solidão, adeus!
Faz contemplativo silêncio. 

Escrever é seu maior prazer,
Trabalhar em seus livros, 
Construir  poemas não evasivos. 

Se ela não escrever, com esmero,
Negará a si mesma, com desvelo. 
Viu enorme cura, crescimento... 

Foi assim, ela se escreveu.


2 comentários:

  1. Roselia, que encanto ler você ao lado de Leminski!
    Essa mistura de café com poesia me aquece a alma…
    E é assim mesmo: antes que a vida passe depressa demais, que saibamos saborear cada gole com versos, afetos e silêncios.
    Seu jeito de escrever sempre deixa o dia mais leve e mais bonito.
    Um beijo com aroma de poesia recém-passada!

    Beijinho
    Fernanda!

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  2. Que retrato forte e sereno de alguém que fez da escrita uma morada e da dor, um impulso de voo.
    Roselia é dessas almas que, mesmo no silêncio ou na solidão, nunca se ausentam de si porque escrevem, vivem, sentem.
    Esse poema é espelho: mostra a força delicada de quem transforma limite em criação, e cura em palavra.
    Lindo de ler, de sentir, de guardar.

    Beijinho
    Fernanda!

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