(Foto pessoal Nordeste)
Antes que a tarde amanheça
e a noite vire dia
põe poesia no café
e café na poesia.
(Paulo Leminski)
e a noite vire dia
põe poesia no café
e café na poesia.
(Paulo Leminski)
Teve doença, forma de se evoluir,
Mesmo aposentada por invalidez,
Nada a deteve, nenhum ócio.
Há algumas contradições,é leitora
Fiel à sua vocação de escritora.
Onde mora é avenida principal.
Sai ao entorno, entra em seu eu,
Tem inspiração, solidão, adeus!
Faz contemplativo silêncio.
Escrever é seu maior prazer,
Trabalhar em seus livros,
Construir poemas não evasivos.
Se ela não escrever, com esmero,
Negará a si mesma, com desvelo.
Viu enorme cura, crescimento...
Foi assim, ela se escreveu.
Roselia, que encanto ler você ao lado de Leminski!
ResponderExcluirEssa mistura de café com poesia me aquece a alma…
E é assim mesmo: antes que a vida passe depressa demais, que saibamos saborear cada gole com versos, afetos e silêncios.
Seu jeito de escrever sempre deixa o dia mais leve e mais bonito.
Um beijo com aroma de poesia recém-passada!
Beijinho
Fernanda!
Que retrato forte e sereno de alguém que fez da escrita uma morada e da dor, um impulso de voo.
ResponderExcluirRoselia é dessas almas que, mesmo no silêncio ou na solidão, nunca se ausentam de si porque escrevem, vivem, sentem.
Esse poema é espelho: mostra a força delicada de quem transforma limite em criação, e cura em palavra.
Lindo de ler, de sentir, de guardar.
Beijinho
Fernanda!