Anjo de Natal
Era uma vez um anjinho,
Ficou pensando nos mimos às pessoas,
Acordou-se, evidentemente,
O mundo andava banal.
Tão desatento ao semelhante...
Tão sem generosidade...
Tão sonso...
Tão sem amor fraterno...
Tão tímido em gentilezas sinceras...
Tão tuberculoso de afeto verdadeiro...
Tão sem poesia...
Tão cheio de si...
Tão arrogante...
Tão prepotente...
Tão ganancioso...
Tão materialista...
Tão ambicioso...
Tão consumista...
Tão sem poesia...
Tão consumista...
Tão entediado...
Tão desnorteado...
Tão cheio de futilidades...
Tão inconsequente...
Tão sem poesia...
Resolveu distribuir
Fraternidade...
Humildade...
Poesia na alma...
Natal no coração...
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