(foto pessoal Itapecerica da Serra SP)
"Ontem fui escrava, hoje, escrevo."
Um jorrar de emoções flui do ambiente,
do coração de toda gente.
Um navegar pulsa no peito contente,
num dia de sol excelente.
Há magia entre o cenário cristalino,
um sol fraco vespertino.
Ela aprecia a poesia sem desatino,
contempla os barcos no destino.
Flores em profusão, espalhadas ao chão,
canteiros lhe perfumam o coração.
Um poema belo prende sua atenção,
impede a má manifestação.
Como é doce a pureza, a leveza,
tem porte de elegância.
Eflúvio do santuário na efervescência,
tal cenário lhe dá fluência.
Tua foto e poesia muito lindas! beijos, ótimo dia! chica
ResponderExcluirRoselia, teu poema é como uma tarde calma à beira d’água: cada estrofe vem com o vento leve da contemplação e a doçura de quem já aprendeu a transformar o silêncio em melodia. “Ontem fui escrava, hoje, escrevo” que verso inaugural poderoso! Ele abre a porta para essa travessia sensível entre dor e liberdade, entre o peso que ficou e a leveza que agora floresce. Tudo em teu poema respira: as flores, os barcos, o sol vespertino… E a alma, que finalmente navega em paz. Obrigada por essa beleza que acalma e inspira.
ResponderExcluirLinda amiga!
Beijinho
Fernanda!