(foto pessoal Rondônia RO
Um verso que não diga por palavras,
Ou se palavras tem, que nada exprimam:
Uma linha no ar, um gesto breve
Que, num silêncio fundo,
me resuma
A vontade que quer, a mão que escreve.
(José Saramago)
Pássaros gorjeiam aqui ao lado,
Parecem com frio, canto exilado.Não, som estridente, sem alegria.
Perspectivas são boas, não casual,
Cantam pedindo auxílio celestial.
Será compreendem sua sina?
Entoam um som de rima fina.
Recolhem sua tristeza, alegram
Seu coração, vagueiam, cantam.
Será sua preocupação minimizam?
Voltarão felizes, com ela simpatizam.

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Saramago encabeça a tua linda poesia!
ResponderExcluirÓtimo dia! beijos, chica
il tuo blog ha foto bellissime!
ResponderExcluirLa voluntad que quiere, la mano que escribe.
ResponderExcluirFeliz día, Roselia.
Un abrazo.
A vontade que deseja, a mão que escreve.
ExcluirFeliz dia, Roselia.
Abraços.
Me gusto tu poema. Te mando un beso.
ResponderExcluirOlá, querida Rosélia
ResponderExcluirGrande Saramago na citação que aqui nos traz.
O seu poema segue esse caminho de bem escrever,
trazendo-nos os pensares dos pássaros quando cantam,
uma metáfora muito bem conseguida.
Adorei, minha amiga.
Beijinhos
Olinda
Querida Rosélia,
ResponderExcluirSeus pássaros cantam como gestos silenciosos, traduzindo sentimentos que palavras talvez não alcancem como Saramago desejava: comunicar sem precisar dizer. Há ternura e mistério nesse canto, uma ponte entre o mundo e o coração, entre a tristeza e a esperança, feita só de sensações e silêncio.
Lindo, lindo!
Beijinho,
Fernanda