"Cada um lê no poema, o poema que traz em si."
Havia um barco no mar
esperando ser poema
nas mãos da mulher contemplativa,
da janela, estreitava o lume.
O fuso horário do lugar
despertara-a cedo,
o dia era comprido,
mesmo cumprido seus afazeres.
A terra lhe serviria de almofada,
caminharia descalça
sobre a areia ainda molhada
pelas marolas da madrugada.
Antes de pegar a pena a rabiscar
a poesia na tela solitária,
saltaria de contentamento
antes da inspiração da infalível poesia.

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