sábado, 19 de julho de 2025

Compulsão?

(foto pessoal Guarapari ES)

A poesia não se entrega a quem a define.

(Mário Quintana)



Composição das mãos,

certeza de bom abrigo, 

desbravadores de elos.


Escrever só por compulsão

é tedioso devaneio,

sem dedicar-se de coração.


Urge ultrapassar o crivo

da autoafirmação,

sem ganância interesseira.


Liberdade interior,

sem atritos, com serenidade,

poetizar, com liberdade, é doação.


Um comentário:

  1. Gostei da forma poética como te exprimes neste poema.
    Dizes tanto com tão pouco!...

    Deixo-te um fraterno abraço.

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