(Foto pessoal Região dos Lagos RJ tela da autora)
"Sem motivo aparente o silêncio devassa o interior das casas.
A luz que as inunda nos dias tranquilos tem uma inclinação tão perfeita que até os mais inacessíveis ângulos se sobressaltam com o próprio brilho.
E veio‑me à lembrança essa hora dos mágicos cansaços em que os poetas tecem levíssimas palavras caminham por dentro dos poemas tão expressivamente femininos. "
Chega a noite, silêncio profundo
no tempo, ao redor, no coração.
O abajur dá luz, calor oriundo
aquece sua alma, é comoção.
Está na cama, contempla a cela,
a cadeira a aconchega bem nela.
A penumbra a emociona, há paz
no estar só, escrever a satisfaz.
Sentimentos vão, vêm, lágrimas
rolam, acalmam, secam agrura.
Fortalecem o espírito, a apazigua
à noite, ao cansaço, dá trégua.
Poesia é companhia, tira agonia,
entra em estado de pura poesia.
Descobre a luz estando assim,
seu eu é descansado com cetim.
🪶Bonjour Roselia, magnifique ton poème, la lueur de cette lumière apaisante, ou l'esprit s'apaise.
ResponderExcluirEn ce jour radieux qui pare l’horizon,
Je salue ton passage comme un doux diapason,
Que tes heures s’illuminent d’éclats de lumière,
Que la paix t’accompagne en subtile poussière,
Que chaque instant s’élève en joyau précieux,
Et que ton âme danse sous l’azur des cieux.
Bise, Régis.
Olá, Roselia, seu poema é magnífico, o brilho desta luz suave, onde a mente está em paz.
ExcluirNeste dia radiante que adorna o horizonte,
Saúdo sua passagem como um suave diapasão,
Que suas horas sejam iluminadas com rajadas de luz,
Que a paz a acompanhe em pó sutil,
Que cada momento se levante como uma joia preciosa,
E que sua alma dance sob o azul dos céus.
Beijos, Régis.