domingo, 26 de outubro de 2025

Mistério

 

(foto pessoal)


"Aonde eu não estou, as palavras me acham."





Era um mistério,

Agradecia, fazia-se mister,

Poetizava no mundo finito.


Esperava um recomeço, 

Se não ia por amor,

Ia pela Poesia.


Vivia intensamente

Todas fases como a lua

Sua missão é se cicatrizar.

 

Enquanto suas poesias

Vão sangrando

Dentro do seu peito. 


*mister= ocupação, necessidade






6 comentários:

  1. Linda poesia de quem a vive e respira intensamente!
    beijos praianos, ótimo domingo! chica

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  2. Bom Dia, querida Roselia, teu texto é pura delicadeza e introspecção. Há nele um lirismo que toca fundo essa fusão entre dor, poesia e renascimento emociona. As palavras parecem nascer do próprio silêncio, como se a alma se revelasse em fragmentos de luz e ferida. A imagem da lua é belíssima: símbolo de fases, de cura, de eternos recomeços. E o verso final, com as poesias sangrando no peito, encerra com força e verdade o que é ser poeta transformar a dor em verbo e o verbo em caminho.

    Beijinho e desejo que seu domingo, seja cheio de alegrias!

    Fernanda

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  3. Olá, querida Roselia.
    Obrigada pela postagem de hoje, por este poema extraordinário, poderoso e impactante.
    Atenciosamente, desejo-lhe muita saúde, um domingo ensolarado e uma ótima semana!

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  4. Olá, amiga Roselia!
    A poesia está dentro da essência do poeta. Faz parte de si, do seu sentir e das suas emoções.
    Mais um belíssimo poema aqui nos presenteia.
    Gostei bastante, estimada amiga.
    Deixo os votos de uma feliz semana, com tudo de bom.
    Beijinhos, com carinho e amizade.

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com
    https://soltaastuaspalavras.blogspot.com

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  5. Boa noite, Roselia, uma poesia profunda e de ímpar inspiração. Muita luz e paz. Uma ótima semana. Bjs

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