quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Poetisa Sempre

 

(foto pessoal, Araruama RJ)

De vez em quando Deus me tira a poesia. Olho pedra, vejo pedra mesmo.
Adélia Prado


Ora alegre,

Ora triste.


Ora em paz,

Ora oprimida.


Ora liberta,

Ora mulher.


Ora leitora,

Ora escritora.


Sempre poetisa,

Menos voltada a si.







4 comentários:

  1. Que beleza de poema, tão cheio de entrega e sensibilidade! Sente-se em cada verso a alma da poetisa, que transforma emoção em arte. Adorei cada palavra e o perfume de verdade que deixaste nas entrelinhas.
    Com carinho, Daniela Silva 💜
    alma-leveblog.blogspot.com
    Convido-te a visitar o meu cantinho também.

    ResponderExcluir
  2. Olá, amiga Roselia!
    Lindo poema aqui nos presenteia. Onde destaca a mulher poetisa em todo o seu esplendor!

    Gostei bastante, estimada amiga.

    Parabéns!

    Deixo os votos de bom fim de semana, com tudo de bom.
    Beijinhos, com carinho e amizade.

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com
    https://soltaastuaspalavras.blogspot.com

    ResponderExcluir
  3. Querida Roselia,

    seu texto é uma pequena joia de introspecção poética. Com poucas palavras, você revela a oscilação da alma ora alegre, ora triste, ora livre, ora oprimida e nos lembra que ser poeta é, muitas vezes, olhar para o mundo antes de olhar para si. A referência a Adélia Prado enriquece ainda mais a reflexão, mostrando a beleza e a dificuldade de manter a poesia viva, mesmo quando ela parece se ausentar.

    Beijinho linda!
    Fernanda

    ResponderExcluir

Mistério

  (foto pessoal) "Aonde eu não estou, as palavras me acham." E ra um mistério, Agradecia, fazia-se mister, Poetizava no mundo fini...